Resenha: O Feitiço de Áquila, de Joan D. Vinge

O Feitiço de ÁquilaTítulo: O Feitiço de Áquila

Título Original: Ladyhawke

Autora: Joan D. Vinge

Publicação: 1985, Estados Unidos e Brasil

Número de páginas: 185 páginas

Editora: Francisco Alves

Quem tem (quase) 30 anos ou mais, com certeza já assistiu a versão cinematográfica desse livro.  Acredito que, para muitos de vocês O Feitiço de Áquila e Willow foram um verdadeiro despertar para o mundo da fantasia. Comigo foi assim, pelo menos fora do mundo literário.  

Assim como é raro rever esses filmes na TV, o livro O Feitiço de Áquila é item raro. Eu li a versão disponibilizada para o acesso de todos na internet.  A minha vontade é mesmo de ter o livro, mas, em todos os sebos que pesquisei, o produto está esgotado.

O Feitiço de Áquila se passa na França, mais precisamente em Áquila, vila controlada com mãos de ferro pelo Bispo, chamado durante o texto de Bispo de Áquila. A trama gira em torno do amor entre Isabeau e Navarre, que há dois anos antes da estória começar foram enfeitiçados pelo Bispo e condenados a viverem as 24 horas do dia juntos, mas sem terem como se tocar. Durante o dia Navarre tem uma águia como companheira e durante a noite, Isabeau tem a companhia de um lobo. Navarre busca vingança contra o Bispo de Áquila e ao voltar para a cidade encontrar, Philippe Gaston, um ladrão fugitivo, cuja façanha foi conseguir escapar da prisão, algo nunca conseguido por nenhum condenado.

A trama se desenvolve em um ótimo ritmo, que prende a atenção, mas não possui o estilo literário que se espera de um livro desse gênero. Como eu disse, é uma leitura agradável e prende mesmo o leitor.

Gaston, conhecido como Rato, é a personagem que mais gostei. Ele possui uma esperteza e uma ingenuidade bem genuínas e suas conversas com Deus são bem humoradas e cheias de uma ternura e uma fé, que não se consegue imaginar em um ladrão como ele. Enquanto o Bispo é a figura mais detestável da trama, que usa do seu poder e da religião para conseguir o que quer.  Navarre e Isabeau fazem uma versão mais fantasiosa de Romeu e Julieta e rendem ótimos momentos para a trama também.

Vale dizer por fim, que o livro faz parte de uma ótima coleção chamada Mestres do Horror e da Fantasia, que lançou excelentes livros de grandes autores, entre eles, Stephen King, Richard Matheson, Ray Bradbury e H.G. Wells, e que, infelizmente, está fora do catálogo da editora. Uma lista dos livros publicados nessa coleção pode ser vista aqui.

Para terminar, deixo a minha recomendação ao livro e também ao filme. 

.:.Abraços e até a próxima.:.

Sobre Cassy Teodoro

Constant Reader. SJW. Green Ajah.
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9 respostas para Resenha: O Feitiço de Áquila, de Joan D. Vinge

  1. Devo ter assistido filme na sessão da tarde quando criança, pois o nome não me é estranho.

  2. Franz Brehme disse:

    É com a maravilhosa Michelle Pfeifer e com o Mathew Broderick. Tenho o filme em DVD – uma das minhas primeiras aquisições quando da disponibilização da tecnologia! O livro é dificílimo de encontrar… Se eu achar, aviso.

  3. Shaftiel disse:

    Poxa, muito bom saber do livro. Sempre adorei o filme!

  4. Felipe Machado disse:

    Olha tenho 27 anos e tbm ja vi o filme varias vezes na sessao da tarde na globo,muito bom o filme. Quando li vc citar o livro fui tentar ao menos achá-lo em pdf e o achei,esta aí o link caso alguém se interesse em lê-lo. Muito bom teu site ! http://livrosdoexilado.org/o-feitico-de-aquila-joan-d-vinge/

  5. Aldemir de Souza disse:

    Este livro esta disponivel para baixar o ebook no site lelivros.

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